quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tarde Demais


Tarde demais...
O trem passou,a luz apagou...
Sem despedidas,com partidas
Tarde demais...

Vou esperar outro trem...

Par}ido


Metade de mim foi embora
Metade de mim se vingou
Metade de mim prometeu
Metade de mim não voltou
Metade de mim é lembrança
A outra metade é sofrer
Uma metade aqui fora
E a outra metade é você
Metade de mim é ausência
A outra metade é labuta
Se uma metade reclama
A outra metade não escuta
Metade de mim se desespera
E busca a metade do eu
Se uma metade ainda ama

A outra metade morreu

sábado, 17 de outubro de 2009

Chico buarque - Olhos nos Olhos



O maior letrista brasileiro de todos os tempos!
Não é preciso dizer mais nada...

Olhos nos olhos

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mas nem porque
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz


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Interessante como o Chico consegue percorrer tão facilmente os meandros da alma feminina, discurso política e mazelas sociais do Brasil. O exercício de se colocar na posição alheia, faz com que a pessoa se torne mais humana, uma vez que sente-se mais proxima da outra. Interessante essa abordagem, porém, não posso deixar de destacar a sensação que me é passada ao ouvir essa canção. A maneira que Chico a interpreta é de uma tristeza latente! Seu canto pequeno e mínimo ja característico, assume uma forma mais melancólica...Forma essa que se materializa na própria postura da personagem da letra. Ao afirmar "Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz" na verdade se traduz como uma espécie de desejo, porém, não realizado. Ela não admite que sua felicidade é ilusória, e como é característico dos seres humanos, agride (desdenhando) aquilo que não pode ter.Outro trecho da canção que nos induz a pensar dessa forma é "Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você"...Claro que são interpretações, e elas dependem do seu estado de espírito para definí-las. Mas se pensarmos bem, talvez fique mais claro ainda seu (falso) desdém quando ela se deixa levar pelo seu desejo (desesperado) de ter o amado(a) de volta. Duvida?
"Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim"
Comente, critique, opine..Esse espaço é seu!
Paz, luz e sabedoria!
Allan


SOU TREVAS




Ela caminha em formosura
Noite que anda em um céu sem nuvens e de estrelas palpitantes
O que há de bom nas trevas e no resplendor em que se encontra seu olhar em seu semblante?
Ela amadureceu à luz tão branda
O céu reserva ao dia seu fulgor
Sou uma sombra a mais sem que se faça falta
Importância não faria , se meu raio diminuísse a graça
Indefinível dizer...
Maldição!
Porque meu fulgor noturno não sobrepõem sua claridade diária??
Sou trevas!
Allan

Espaço dos amigos da poesia...








Paulo Cezar dos Santos definiu uma vez em seu blog, o que se espera de um poeta. VAmos agora dar espaço a mais um amigo da poesia com seus pensamentos e opiniões. Não deixem de continuarem enviando seus textos, logo, eles serão publicados aqui.

Abraços!


O Que Se Espera de Um Poeta

Paulo Cezar dos Santos

Quando se pensa ou se fala de um poeta,
não se fala o que se pensa.

Geralmente ele é tido como um tipo sombrio,
de olher triste e distante.
Em outras palavras, quer dizer, pensamentos; o
poeta é um sujeito meio "bocó".

Para alguns, o poeta é um aluado, que
acredita em uma realidade que não vive, e
vive uma realidade em que não acredita;
um alienado.

Normalmente a imagem do poeta é de
alguém amante das flores e dos pássaros,
que se inspira ao sabor da brisa à beira
de uma praia qualquer, fitando o mar até
o limite do horizonte.
Alguém incapaz de maquinar um
"insetícidio".

O nome "poeta" designa quem o leva, um
amante da paz.
Para outros ele é um sentimentalista
paranóico que, masoquistamente anela
pelas lágrimas, um saudosista inveterado que
proclama a angústia dos apaixonados
como um canto de vitória.

Para ele (pensam, e não dizem eles do
poeta), as flores são sempre cheias de
espinhos, o céu está sempre cinzento, há
sempre alguém sofrendo.
A vitória do amor é sempre
encenada em palco de lamentações.

Ainda há aqueles que ligam a figura do
poeta a um frustrado revolucionário.
Sempre usando a pena
sarcasticamente contra o sistema,
contra tudo e contra todos.
Nada o satisfaz.
Nada o conforta.

A grande maioria vê no poeta alguém
com uma sensibilidade espiritual
apurada, contemplativo.
O ser que parece ter contato com
o mundo além;
um desligado.

O apaixonado das letras e dos versos é
um sujeito meio difícil de se entender
realmente.
Mas alguém já questionou o
por quê do poeta ser tal qual um poeta?

Como não se entristecer com o descaso
e a injustiça?
Será que tristeza do poeta não está
vinculada à alegria embaçada do
"cidadão normal"?

Sim, às vezes, o poeta passa por "bocó",
porém, integro, que não ensaia sentimentos
teatrais.
Ninguém pode negar a autenticidade do
poeta sincero.
O olhar distante do poeta talvez esteja
em busca de um mundo mais justo.

A tristeza do seu olhar é de ver tanta
fome, miséria e violência.

O poeta sofre em testemunhar
esse jogo corrupto de
relacionamentos interesseiros,
fomentados por aqueles que,
aparentemente alegres,
porém, apenas uma casca frágil,
denunciada por seus olhares arredios.

A diferença é que o poeta tem coragem
de dizer que é humano.
Não, o poeta não é um alienado que
foge para um mundo particular.
O poeta acredita na realidade,
mas não nessa
caricatura que se mascara sol a sol.

Porque ele sabe que por detrás desta, que é
ensaiada, está a verdadeira, onde os
mais ousados tem a coragem de
garimpar e descobrir as riquezas da vida.
Sim, o poeta é um amante da paz.
A paz ausente no mundo e fora do
coração do homem.

Há "guerras e rumores de guerra".
Há guerras nas famílias destruindo e
dividindo.
Há batalhas hediondas no jogo do poder.
Mas o conflito que mais tem vitimado e
ceifado vidas são as guerras silenciosas
no espírito do ser humano.

A injustiça não promove a paz!
Mas, o poeta, ele conhece a paz.

É em meio a este conflito auto destrutivo
onde o inimigo do homem é o
próprio homem,
que o poeta apregoa a paz
e proclama a vida.

Acreditar e viver o amor se tornou paranóia?

Então é por isso que o mundo está
cheio de pessoas normais, falta-lhe a
paranóia do amor.
Diante desta normalidade do mundo
( ou será insensibilidade?), amar é
realmente sofrer.

E o poeta sofre por que ama.
Porque quem ama sofre a dor do desamor.
Angustia-se em testemunhar esta
sublimidade de sentimento
se transformar em objeto barato de consumo,
a própria negação do seu sentido.

O poeta chora em testemunhar a
apologia do ódio, e de todos os
sentimentos que lhe são derivados,
contagiar como um vírus maligno
o coração dos desatentos.

Não lhe cabe melhor adjetivo do que
amante das flores.
Porque aquele que têm sua
sensibilidade atraída para o
desabrochar das flores são amantes do belo,
do singelo e do divino.

É aquele que em meio a tantos amores
profanos, dirige sua atenção para a manifestação
graciosa do poder do Criador.

Sim, o poeta olha para as flores e as ama.
Para onde se tem olhado ultimamente?

Os pássaros simbolizam liberdade e, ao
observá-los, o poeta é capaz de
acompanhá-los nesta viagem de clara
indepedência.
O poeta se deslumbra com tal
possibilidade porque ele sabe que há
muitas "viagens" sem volta,
muitos destinos incertos,
daqueles que não
conseguem alçar maiores alturas para
sua própria liberdade, porque são
prisioneiros de si mesmos.

A inspiração do poeta não nasce somente da
meditação contemplativa à beira
de uma praia qualquer,
mas, e principalmente, do descontetamento da
superficialidade, com o adejar daqueles
que estão com o "pe no chão",
arvorando da vida,
mentindo pra si mesmos.
Futilidades, soberba, aparatos de
desculpas para não ser o ser que se é,
ou ser o ser que não se é.

O poeta olha para o horizonte e vê sentido na vida.
Torna os seus olhos para os que dizem que vivem,
e sente o desespero nos olhares silenciosos.
Dos que não tem mais esperança.
Dos que não acreditam mais na vida.
Dos que se trancaram em si mesmo para o mundo.
Entretanto, o poeta vive a vida e,
ao vivê-la, sonha e voa.


O autor, Paulo Cezar dos Santos, nasceu em 10/07/57, é músico auto-didata, compositor e poeta. Segundo o poeta: "Respiro poesia, ainda que numa atmosfera poluída de discursos sem vida, mas, a poética resistirá até o fim."

Contatos:cezarcsantos@bol.com.br


Vamos falar de poesia...


Definir ou conceituar "Poesia" é uma tarefa que pode ser tentada de incontáveis formas e perspectivas.
Para todos que já tiveram a experiência viva de ler e escrever poesia, não é difícil compreender muitas das definições existentes (por mais diferentes que elas sejam em seus fundamentos) e (apesar de todas essas diferenças) "encaixar" as múltiplas visões e torná-las até complementares entre si.
Existem é claro alguns genuínos conflitos sobre a natureza e o propósito da Poesia, mas esses, em minha opinião, podem ser atribuídos mais a correntes, escolas, épocas e modismos, que a diferenças entre as diversas perspectivas pelas quais se pode tentar uma compreensão abrangente do tema.
Por outro lado, para quem nunca teve a vivência prática da poesia, muitas das definições podem parecer assunto quase místico; e a idéia de "Poesia", algo tão impalpável que deveria ser objeto da Metafísica e não de qualquer ciência da linguagem, da arte ou da comunicação.

Vistem o blog dos meus amigos da casa da cultura
http://www.casadacultura.org/Literatura/Poesia/O_que_e_Poesia_Artigos/idx_Artigos_O_que_e_Poesia.html

terça-feira, 13 de outubro de 2009

TEMPESTADE


Fazia muito tempo que eu não postava… Falta de tempo!Comentem, critiquem,estejam à vontade.
Paz, luz e sabedoria a todos!



TEMPESTADE


Se o meu Sol não raiou
Ou, seu brilho ainda não me despertou
A memória mais presente
Finge estar contente...
E meu peito logo invade
Com os pingos da Tempestade
Que a saudade não secou

Pois quando servi o vento, foi-se a mocidade
Quando perdi meu tempo, foi-se a vontade
E se bem me lembro
Faltou-me a coragem
Para vencer o vento e ser a tempestade

terça-feira, 29 de setembro de 2009

ADORAÇÃO


ADORAÇÃO

Allan


Ingênuo, fui pego de surpresa
Sutil afago em meus sentidos
Foi assim, tua beleza
A voz suave em meus ouvidos

Ao teu lado, revelei-me sem abrigo
E algo em mim entristeceu
Serei, portanto o teu grande amigo
E sem teu afeto, quem serei eu?

Teu corpo possui a graça
Da natureza surge o beijo
Ventos que velam mar que passa
Assim nasceu meu desejo

Após doenças e casamentos
Deixe-me conhecer teu coração
E se mudou o meu sentimento
Foi pura, doce e grave
Adoração

domingo, 6 de setembro de 2009

Vinicius de morais


Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.
Vinícius de Moraes

SONETO LXV



Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.
William Shakespeare

domingo, 26 de julho de 2009

Olavo Bilac

Primavera


Ah! quem nos dera que isso, como outrora,
inda nos comovesse! Ah! quem nos dera
que inda juntos pudéssemos agora
ver o desabrochar da primavera!
Saíamos com os pássaros e a aurora,
e, no chão, sobre os troncos cheios de hera,
sentavas-te sorrindo, de hora em hora:
"Beijemo-nos! amemo-nos! espera!"
E esse corpo de rosa recendia,
e aos meus beijos de fogo palpitava,
alquebrado de amor e de cansaço....
A alma da terra gorjeava e ria...
Nascia a primavera...E eu te levava,
primavera de carne, pelo braço!

Um Beijo

Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto....

Criação

Há no amor um momento de grandeza,
que é de inconsciência e de êxtase bendito:
os dois corpos são toda a Natureza,
as duas almas são todo o Infinito.
É um mistério de força e de surpresa!
Estala o coração da terra aflito;
rasga-se em luz fecunda a esfera acesa,
e de todos os astros rompe um grito.
Deus transmite o seu hálito aos amantes:
cada beijo é a sanção dos Sete Dias,
e a Gênese fulgura em cada abraço;
Porque, entre as duas bocas soluçantes,
rola todo o Universo, em harmonias
e em florificações, enchendo o espaço!

Olavo Bilac

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.

Filho de Brás Martins dos Guimarães Bilac e de Delfina Belmira dos Guimarães Bilac, após o término da educação, iniciou o curso de Medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, que não chegou a concluir. Tentou, então, a Faculdade de Direito de São Paulo que também não concluiu.

De volta ao Rio de Janeiro, passou a dedicar-se à literatura. Começou a trabalhar no jornal A Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio. Neste jornal, conseguiu ser indicado correspondente em Paris no ano de 1890. De volta no ano seguinte, iniciou o romance O esqueleto, em colaboração com Pardal Mallet, que foi publicado no jornal Gazeta de Notícias em forma de folhetins e sob o pseudônimo de Vítor Leal.

Publicou diversas crônicas literárias no jornal A Notícia e colaborou com outros tantos jornais como A Semana, Cosmos, A Cigarra, A Bruxa e A Rua. Na qualidade de jornalista, foi grande incentivador do serviço militar obrigatório e da criação do Tiro de Guerra.

É como poeta, contudo, que Bilac se imortalizou. Foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista Fon-Fon em 1907. Juntamente com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, foi a maior liderança e expressão do parnasianismo no Brasil, constituindo a chamada Tríade Parnasiana. A publicação de Poesias, em 1888 rendeu-lhe a consagração.

Informações oriundas do site Wikipedia e arquivos pessoais.


Nos próximos posts, tentarei esboçar alguns textos desse maravilhoso escritor.

Não esqueçam de comentar o que acham!

Paz, luz e sabedoria!




Soneto

Não és bom, nem és mau: és triste e humano...
Vives ansiando, em maldições e preces,
Como se a arder no coração tivesses
O tumulto e o clamor de um largo oceano.
Pobre, no bem como no mal padeces;
E rolando num vórtice insano,
Oscilas entre a crença e o desengano,
Entre esperanças e desinteresses.
Capaz de horrores e de ações sublimes,
Não ficas com as virtudes satisfeito,
Nem te arrependes, infeliz, dos crimes:
E no perpétuo ideal que te devora,
Residem juntamente no teu peito
Um demônio que ruge e um deus que chora.

domingo, 5 de julho de 2009

Across the Universe - The Beatles




"Minha melhor composição dos Beatles..."
John Lennon

Se o próprio John diz, quem sou eu para duvidar!Uma música belíssima, com uma letra incrível!
Essa música do disco "Let it Be", último lançado pelos Beatles, possui uma harmonia e lirismo raro! Além de ser uma das músicas mais emblemáticas da é poca em que Lennon se aprofundou na cultura Indiana (não...não a mesma daquela bobagem exibida na Globo)! Nunca vimos Lennon tão "religioso" e consciente de seu papel na vida e, porque não, tendo alcançado uma espécie de redenção!Across the Universe é Lennon em seu estado puro!

Segue a letra traduzida e a original!

Através do universo

Palavras flutuam como uma chuva sem fim dentro de um copo de
papel
Elas se mexem selvagemente enquanto deslizam pelo universo
Um monte de mágoas, um punhado de alegrias estão passando por
minha mente
Me possuindo e acariciando

Glória ao mestre

Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo

Imagens de luzes quebradas que dançam na minha frente como
milhões de olhos
Eles me chamam para ir pelo universo
Pensamentos se movem como um vento incansavel dentro de uma
caixa de correio
Elas tropeçam cegamente enquanto fazem seu caminho pelo universo


Glória ao mestre

Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo

Sons de risos, sombras de amor estão tocando meus ouvidos
abertos
Me excitando e convidando
Um amor incondicional sem limites que brilha em minha volta como
milhões de sóis
E me chamam para ir pelo universo

Glória ao mestre

Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo

Glória ao mestre
Glória ao mestre
Glória ao mestre
Glória ao mestre
Glória ao mestre
Glória ao mestre

A letra em seu original:
Words are flowing out like endless rain into a paper cup
They slither while they pass they slip away across the universe
Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my opened mind
Possessing and caressing me

Jai guru deva

Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world

Images of broken light which dance before me like a million eyes
They call me on and on across the universe
Thoughts meander like a restless wind inside a letterbox
They tumble blindly as they make their way across the universe

Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
(x2)

Jai guru deva
Jai guru deva

sábado, 4 de julho de 2009

O Homem e o Super

O Homem e o Super
Hérege

A sombra do Deus morto ainda se faz presente no interior da caverna

Quem ainda a procura, perdeu a fé em si mesmo

Homens de fé são os que procuramos ser!

Homem de fé são os que poucos conseguem ter!

Surge o louvor! Surgem as súplicas!


Cansado de pisar pelas estradas da realidade

Exausto por chorar as mágoas das vidas não vividas

Quem mais, além de mim

Carrega a própria cruz?


Estenda-me suas asas, monstros da realidade

Escureça minha alma, clareando meu pensar

Homens de fé são os que procuramos ser!

Quem será o próximo homem? Qual será a próxima fé?


Sou o meu próprio e único mundo!

Desencanto - Manoel Bandeira

Enfim, Manoel Bandeira!

Um dos maiores nomes do Modernismo, e da Poesia nacional em geral, se faz presente aqui no Constante Poética, com esse poema clássico e arrasador.





Desencanto - Manuel Bandeira

"Eu faço versos como quem chora
De desalento , de desencanto
Fecha meu livro se por agora
Não tens motivo algum de pranto

Meu verso é sangue , volúpia ardente
Tristeza esparsa , remorso vão
Dói-me nas veias amargo e quente
Cai gota à gota do coração.

E nesses versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre
Deixando um acre sabor na boca

Eu faço versos como quem morre."

O poeta descreve com tristeza e utilizando recursos metalingüísticos[2] ( naturais em sua escrita) sobre sua saúde debilitada e sua intensa necessidade de viver a vida em sua poesia, ou quem sabe, viver a poesia em sua vida?

"Eu faço versos como quem morre", "meu verso é sangue", apenas exemplificam tal condição !

Saboreie sem moderação!

Paz, luz e sabedoria!

Novo nerdcast!LOST

O melhor podcast do mundo esta de volta!
Nerdcast parte 1, falando de Lost( a melhor seriado do mundo!).
Abraços!
Paz, luz e sabedoria!
http://jovemnerd.ig.com.br/

sábado, 27 de junho de 2009

Nova edição do Nerdcast!


http://jovemnerd.ig.com.br/

Saiu a mais recente atualização do Nerdcast!
Alotoni a Azaghal e o MELHOR PODCAST DO MUNDO!!!
Paz,luz e sabedoria!

Michael Jackson...




Apenas mais uma lembrança ...Apenas mais uma canção...
Um artista sem dúvida completo,um ser humano falho (mas não somos todos nós?)...
Rest in peace!
Paz,luz esabedoria!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Viver é fácil,com os olhos fechados,

...Confundindo tudo o que voce vê...


Strawberry Fields não é uma música, é uma ode a nostalgia da infãncia. Perceba o tom melancólico de John, o piano de Paul e todo o coro...Um lamento, uma tristeza, uma memória de um tempo que nao volta mais...

Ser criança novamente nao é possível , pelo menos não nessa vida, porém ,aquele que mantém o espírito infantil, se torna para sempre maduro aos olhos de Deus!
Ouçam e volte a sua infancia(ainda é tempo).
Paz,luz e sabedoria!
Beatles 4ever!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ponto a Ponto




As vezes penso que sou uma vírgula,
Em meio a orações pausadamente vou vivendo


Outras vezes, penso ser exclamação !
Confiante, expressivo...


Não sei muito das coisas da vida, sou uma constante pergunta
Será que sou interrogação?


Ponto final.

Sou eternas reticências........................................................................................................