Diariamente, recebo mensagens dos Leitores Constantes sobre o Blog. Devido a minha recente inatividade, aumentam as dúvidas sobre a continuidade do nosso Constante. Não posso dizer quando, mas mudanças profundas acontecerão no Portal, ops...Blog (por enquanto). MAS O BLOG NÂO ACABOU!
Selecionei algumas perguntas dos leitores colhidas nos comentários e via-email. Vamos lá!
1 O Constante Poética vai acabar?
Lidia Cabral
Não querida, pelo contrário, o Constante permanecerá, apenas sofrerá algumas mudanças!
2 O Constante vai se tornar um blog só de quadrinhos?
Erico Gonçalves
Èrico, nunca foi a intenção do Constante se tornar um blog exclusivamente de Quadrinhos. Existem vários outros blogs e sites que tratam somente das nossas adoráveis Hqs (Universo HQ, MDM etc.).
3 O Allan Constante é o único que escreve para o Blog? Cadê a Nini, Popgirl e o Ediwayne?
XXX-Men
Meu caro mutante (espero que seu nome seja referencia aos X-men e não aos XXX... Rsrsrsrsrs., Eu realmente escrevo 99% dos posts...Os colaboradores Constantes possuem suas atividades paralelas e nem sempre podem contribuir com seus textos (muitas vezes polêmicos, não é EDYWAYNE?). A Nini Alba está concluindo a graduação, o Lucas Meirelles está trabalhando muito, A PopGirl em breve voltará, o Breno Camelo teve que se desligar, o Filipi já possui o Southern, a Simone, além do Cálida Poesia, estará conosco no Podcast, e o EdyWayne, bem...Ele é um caso à parte. Hehehe. A Leninha escreve mensalmente e possui diversos fãs e o Guilherme sempre que pode, ele aparece aqui, ok?
Todos os Colunistas Constantes e leitores constantes estão livres para escrever sempre que puderem e quiserem. OK?
4 E o Constantecast? Já gravaram? Não vai ter mais?
Sisi Seven
Ah, gravar podcast não nem o maior dos problemas, agora edita-los...Haja tempo e paciência...Aguardem, teremos a participação de muita gente boa!
5 O que podemos esperar do constante ano que vem?
Luka
Luka, muitas mudanças e periodicidade. J Intratividade é o caminho!
6 Porque vcs nao deixam o blog com mais noticias...Tipo omelete, jovemnerd etc?
NERD(@)
Querida, justamente porque já existem esses sites que realizam excelentes trabalhos. O foco do Constante sempre foi os comentários e os textos opinativos sempre foram o que mais gostamos de fazer. Continuo pensando que isso é o que nos faz ter a nossa identidade. Eventualmente comentaremos notícias, mas não é nosso interesse principal, beleza?
7 Porque vocês não respondem meus e-mails?
Anonimo
Respondemos TODOS os e-mails...Porque não respondemos o seu? Ora... Você postou como anônimo querido (a)!
8 O Constante tem o nome de ...Constante?
Glecilaine BH
Hehehehe... Humn...Não...Meu nome é Allan Júlio, mas decido a identificação com o blog, muitos me chamam de Constante (Podem chamar, eu até acho legal!) Já me chamaram de tanta coisa...heheheh Respondido?
9 Você ganha dinheiro com o blog?
V de ZOREA
V de ZOREA (Adorei o pseudônimo), ...Dinheiro, dinheiro...Acho que já ouvi falar disso...Nem me lembro sabe?
10 Tenho alguns textos, crônicas poesias que fiz...Posso mandar ara o Constante publicar?
Escritor@
Olá querida! Porque ainda não nos mandou? Todos serão analisados e se aprovados, serão publicados, ok?Abração!
11 Constanti, vc tem namorada?
LOVER girl
Sim!
12 A Popgirl é ruiva mesmo? TO APAIXONADO!
POPMAN
Meu caro...Sim, ela é ruiva! Sim, elatem namorado. Sim, ele é nervoso. Sim....FUJA!!!!!!!!!!!!!!!!
12 Edywayne é o cara...Ele é o Constante?
Henrique Brew
Não Henrique. Ele não é ele...er...Ele não sou eu...Eu não sou ele, ele não é ele qye não sou eu...Ah...Vc entendeu (ou não)
13 voce não se cansa de falar dos Beatles cara?
Jaque
Não. Não me canso. J
Continuem mandando suas perguntas Constantes !
Allan Constante não tem as respostas...As vezes, ele não sabe nem as perguntas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É O QUE ME RESTA SER Allan Júlio Às vezes, sinto que sou a mentira mais sincera já dita por um pecador E muitas vezes, acabo enganando-me por não ter nada a perder
É o que me resta ser
E mesmo sabendo, que ser ator de si mesmo que só ter fim, não começo É o que me resta ser Ainda sou o mesmo homem no espelho Que a tudo enfrenta, exceto o medo De não mais se reconhecer
Devo por fim, voltar a ser a mentira bendita O resquício da alma aflita Que eu tão bem sei fingir ser
É o que me resta ser
O coadjuvante de um livro mal escrito E por ninguém mais lido
Existem momentos em que uma música se torna mais que uma música (principalmente em determinados momentos da vida, se torna A música!). Já tivemos alguns exemplos nesse humilde blog (Confira AQUI e AQUI) mas por agora, ficaremos com a E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R CANTORA/MUSICISTA NINA SIMONE e sua canção CHERISH!
Como de praxe, vamos à pequena BIOGRAFIA da artista:
Eunice Kathleen Waymon nasceu em 21 de fevereiro de 1933 e faleceu em 21 de abril de 2003. Excelente pianista, exímia cantora e compositora estadunidense, teve seu nome artístico adotado aos 20 anos, como uma forma de esconder seu canto de "Blues", ou a "música do Diabo" de seus pais (pastores convictos e ultraconservadores). "Nina" veio de “pequena” - apelido dado por um namoradinho latino ("little one") e "Simone" foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, sua preferida.
Nina Simone, quando jovem, foi impedida de ingressar em um conservatório de música ultra conceituado na Filadélfia (EUA) por racismo e posteriormente foi perseguida por abraçar publicamente todo tipo de combate ao preconceito. Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande concertista pelo conservatório, Nina ficou algum tempo trabalhando como pianista em um bar foi obrigada a cantar para não perder o emprego. Nesse dia o mundo conheceu NINA SIMONE, como se batizou naquela ocasião. Suas músicas tornaram-se clássicas e sua voz imortalizou hits como "Aint Got No - I Got Life", "I Wish I Know How It Would Feel To Be Free", e "Here Comes The Sun", além de "My Baby Just Cares For Me" e outros.
Nina transitava com eficácia ímpar em grande diversidade de estilos, desde o Gospel, Blues, Soul, Pop... mas foi, principalmente no JAZZ, que Nina mais destacou-se. Uma de suas músicas, “Mississippi Goddamn”, tornou-se um hino ativista da causa negra e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmigham em 1963.
Nina esteve duas vezes no Brasil, inclusive gravando com Maria Bethânia. Nina era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição. Sempre dizia que queria morrer aos 70 anos, pois, segundo ela, "não haveria mais nada por que viver depois disso...". Nina morreu enquanto dormia na França, em 2003. Nina tinha 70 anos de idade.
A CANÇÂO
Cherish "é uma canção pop escrita por Terry Kirkman , lançada em 1966. A canção chegou ao número 1 nas paradas da Bilboard nos EUA em setembro do mesmo ano, permanecendo por 3 semanas. A única versão da mesma foi ligeiramente editada para remoção de um, dos dois "E eu lembro de você" - ver letra abaixo - linhas perto do fim da canção. Esta edição foi feito como um meio de impedir que a canção ultrapasse a marca de três minutos (!)- coisa rara nas rádios da época.
CANÇÂO CONSTANTE
A interpretação da Nina é o grande charme dessa canção. Baladas pop são comuns na Indústria, mas Nina não era uma artista comum e os versos dilacerantes exprimem uma dor, uma angústia, um intravável desencanto que é capaz de quebrar corações. Nina era uma diva, suas opiniões fortes eram marcas registradas. Suas opiniões sobre o amor (e o ser amado) são muitas vezes mordazes e melancólicas.
LETRA
"Cherish is the word I use to describe
All the feeling that I have hiding here for you inside You don't know how many times I've wished that I had told you You don't know how many times I've wished that I could hold you You don't know how many times I've wished that I could Mold you into someone who could... Cherish me as much as I cherish you"
Estima é a palavra que eu uso para descrever Todo o sentimento que eu tenho escondido aqui dentro para você Você não sabe quantas vezes eu desejei que tivesse lhe dito Você não sabe quantas vezes eu desejei que pudesse lhe abraçar Você não sabe quantas vezes eu desejei que eu pudesse Moldá-lo em alguém que eu pudesse... Cuide de mim tanto quanto eu aprecio você
Nina exprime seu desencanto com o insucesso em ter (e não conseguir) ter por perto o homem que a completasse a ponto de querer ter o poder de "moldar" esse homem idealizado (ou não).
"Perish is the word that more than applies
To the hope in my heart each time I realize That I am not gonna be the one to share your dreams That I am not gonna be the one to share your schemes That I am not gonna be the one to share what Seems to be the life that you could Cherish as much as I do yours"
Estima é a palavra que mais se aplica Para a esperança em meu coração cada vez que percebo Que eu não vou ser a única a compartilhar seus sonhos Que eu não vou ser a única a compartilhar seus esquemas Que eu não vou ser a única a compartilhar e que Parece ser a vida que você poderia (ter) estimo tanto o quanto faço para ser sua
Percebemos que Nina não anda com "boas companhias "rsrs. Esse homem que ela ama e deseja não compartilha de seus sentimentos. Convivendo com um amor não recíproco, sabendo que é alguém ausente na vida (e no coração) do ser amado, Nina apela para sua ultima alternativa, a esperança...
"Oh I'm beginning to think that man has never found The words that could make you want me That have the right amount of letters, just the right sound That could make you hear, make you see That you are drivin' me out of my mind"
Oh, eu estou começando a pensar que esse homem nunca foi encontrado As palavras podem fazer você me querer A quantidade de cartas, apenas o som incisivo Isso poderia fazer você ouvir, fazer você ver Que você está me guiando para fora da minha mente (de mim)
Em uma mudança rítmica incrível, Nina parece assumir também outra identidade. Essa "nova" Nina percebe que talvez seu homem idealizado não corresponda as suas expectativas. Talvez se ela insistisse com as palavras, as cartas e a música, ele até mudasse de ideia e veria o quanto ela o deseja, mas as ações (ou falta de ação) dele, acaba afastando-a de quem ela realmente é. Perder o amor é algo admissível, perder a si mesmo, o que lhe faz ser o que é, não.
MOMENTO CONSTANTE
"Oh I could say I need you but then you'd realize That I want you just like a thousand other girls Who'd say they loved you With all the rest of their lies When all they wanted was to touch your face, your hands And gaze into your eyes"
Oh, eu poderia dizer que eu preciso de você, mas depois você perceberia Que eu quero você como mil outras garotas (também querem) Quem diria que eu lhe amava mesmo com todo o resto das suas mentiras Quando tudo que elas queriam era tocar seu rosto, suas mãos E olhar em seus olhos
Nina exprime toda sua revolta/desencanto em versos que, se cantados por outra cantora menos talentosa, soariam simplesmente banais e tolos... Mas Nina é tudo, menos banal. Nina admite que não é o alvo do desejo de seu amado. O mesmo possui "mil garotas" ao seu lado (como também diria Roberto Carlos em "O calhambeque". Mesmo assim, Nina o amou, mesmo com suas mentiras, mesmo arrogantemente insensível, Nina queria algo mais do que "tocar seu rosto, suas mãos..." Nina queria amar (e ser amada).
"Cherish is the word I use to describe
All the feeling that I have hiding here for you inside You don't know how many times I've wished that I had told you You don't know how many times I've wished that I could hold you You don't know how many times I've wished that I could Mold you into someone who could Cherish me as much as I cherish you"
Estima é a palavra que eu uso para descrever Todo o sentimento que eu tenho escondido aqui dentro para você Você não sabe quantas vezes eu desejei que tivesse lhe dito Você não sabe quantas vezes eu desejei que pudesse lhe abraçar Você não sabe quantas vezes eu desejei que eu pudesse Moldá-lo em alguém que pudesse... Cuide de mim tanto quanto eu aprecio você
Nina retoma o tom e os versos do inicio da musica, porém, percebemos que algo sutilmente mudou... A sensação de aceitação da "derrota" é mais latente. Ela pede para ser cuidada tanto quanto ela cuidou dele. E apesar de cheias de beleza, suas preces não serão ouvidas por esse homem... E se não serão ouvidas por ele, talvez, não sejam ouvidas por mais ninguém. Quase conseguimos ver aquela mulher, que mostrou-se tão forte e capaz de alcançar sua independência sentimental, rebaixar-se ante ao seu sentimento, talvez o único elemento capaz de deixá-la inferiorizada a alguém. Esse complexo e (por vezes) doloroso sentimento de amor.
"And I do cherish you And I do cherish you"
E eu te adoro E eu te adoro
Cherish is the word
Estima é a palavra
E no principio, houve o verbo (a palavra) e ao final da canção, reside a estima (talvez) eterna de Nina ante ao amor (e ao desamor) de sua vida. Continuamos como começamos, porém, além da tristeza e da dor, temos a certeza que nada mudará, nem mesmo após uma canção/declaração de amor tão linda em uma voz não menos que magnifica. As vezes, o amor é cruel...E amar é um castigo!
Deixe seu comentário abaixo, participe, esse espaço é seu!
Paz, luz e sabedoria!
Allan Constante é admirador de belas vozes em belas canções...E mesmo com todas as decepções, continua acreditando no amor.
Faz tempo que não posto poesias (sejam minhas ou de outros Constantes) aqui hein? Pois bem...Incentivado pelos Constantes, segue "Só um Pedaço de mim". Simples e objetiva. espero que gostem!
Os Stones, vocês sabem, sempre foi uma das bandas mais comentadas aqui no Constante (Confira AQUI e AQUI) e eu não poderia ficar incólume a nova canção dos Stones liberada hoje: DOOM AND GLOOM! E Constantes...A música é incrível! Simples e direta (como o melhor dos Stones) com Mick Jagger sarcástico e cantando muito bem (como sempre), destaque para a guitarra sincopada de Richards e do excelente trabalho da cozinha Baixo/bateria.
Não posso deixar de comentar também o excelente clipe que utiliza de maneira bem interessante a letra "espirrada" na tela ! Confiram o clipe, a letra e a tradução!
I KNOW, IT´S ONLY ROCK AND ROLL...BUT I LIKE IT!!!!!!!!!!!!