sábado, 29 de setembro de 2012

RESENHA CONSTANTE: BATMAN THE DARK KNIGHT PARTE 1

Saudações Constantes!

Pode-se dizer que nove a cada dez fãs de quadrinhos adoram ver seu personagem transposto para outras mídias,
seja cinema, animações, games, romances ou qualquer outra linguagem. Os motivos para essa paixão variam desde
 o mais puro fetiche, até o desejo do fã de ver seu personagem crescer e se expandir pelo mundo, ganhando cada
vez mais notoriedade e conquistando uma base de admiradores que não seria possível caso ele estivesse restrito
 aos quadrinhos.
Dito isso, cabe lembrar que HQs diferem das demais mídias por terem qualidades intrínsecas ao gênero,
 as quais não podem ser reproduzidas em nenhum outro lugar. Assim, sempre que uma adaptação é bem
sucedida, ela promove as alterações necessárias para que o personagem funcione fora dos quadrinhos.
Muitas vezes, essas alterações são berrantes, como o corte de uniformes dos X-Men nos longas de Singer
ou os lançadores de teia orgânicos do Aranha na trilogia de Raimi; noutras, são mais sutis como as
liberdades que Chris Nolan tomou na origem de Batman. é importante lembrar que existe ritmo em todas as
 linguagens artísticas – e esse ritmo é diferente para cada uma. Compreender isso é vital para criar bons
 produtos derivados. Logo, para que funcionem, essas alterações precisam ser feitas. Fora isso, vale lembrar que
elas dependem de uma visão correta dos envolvidos, em especial o diretor. Não adianta simplesmente promover
 uma alteração pelo bem do roteiro, metragem, coesão ou do que quer que seja; do contrário, atrocidades como
Quarteto Fantástico e Lanterna Verde podem acontecer.
O que nos leva a um ponto em questão: filmar uma história praticamente quadro a quadro pode não ser
a melhor solução para uma animação. É o que fica claro quando se assiste a O Cavaleiro das Trevas Parte 1,
 desenho animado que se presta a adaptar a maior história do Homem-Morcego de todos os tempos.
A animação é ruim? Não, longe disso! Ela é divertidíssima. Então, qual o problema?
Digamos que o problema é o mesmo que Alan Moore nos alertava anos atrás , quando afirmava que Watchmen
não podia ser filmado. Ainda que o filme resultante fosse bom, ele deixaria muuuuuito a desejar ao original e,
se não for para apresentar nada de novo, se não for para contribuir de alguma forma e, pior, se o resultado for
r denegrir a obra original, então para que fazê-lo? Apenas pelo dinheiro? Ora, há muitas formas de ganhar dinheiro,
 certo? Então um filme deveria trazer algo mais a uma mitologia já estabelecida, ele deveria jogar no mesmo time
 e ser um contribuidor, como foi o caso dos filmes de Nolan, oSuperman de Donner, os X-Men de Synger ou o
 Homem de Ferro de Favreau. Em todos esses casos, há uma enorme contribuição para os personagens como
um todo, e não uma mera transposição para as telas, visando cifrões. Que, infelizmente, é exatamente o que o
 expectador irá encontrar ao assistir este desenho. Não há nada de novo, e o que era bom, ficou mediano. Só isso.
Desapontado? Pois é, eu também fiquei.
Vejam bem, tudo aquilo que tornou o quadrinho icônico não está presente aqui; a narrativa gráfica inovadora não
 pode ser reproduzida, assim como a arte de Frank e Klaus, apesar da tentativa de emulá-la. O clima de Guerra Fria
 e paranoia que existia na época de lançamento da HQ não faz sentido para as gerações mais novas, e passa
despercebido na animação. Na verdade, um monte de coisa fica desencontrado. A passagem do tempo não é
detalhada adequadamente; tudo parece acontecer rápido demais. E, apesar de tudo ser seguido praticamente cena a cena
 em relação ao original, quadro a quadro, o tempo todo fica uma sensação de que algo está faltando (a ação dos noticiários
 conduzindo a história não fica tão legal na tevê quanto nos quadrinhos).
Há outros problemas também, sendo o principal, a opção que os produtores fizeram de eliminar a narração do Batman.
Assim, frases icônicas, as melhores de todo o quadrinho, ficaram de fora. Eles (os produtores) poderiam ter dado um
clima noir ao desenho, incluindo uma bela narração em off, estilo Blade Runner, mas não seguiram esse caminho.
Resultado: a psique do Batman  não pode ser tão bem explorada quanto na HQ; a dualidade dele com o Morcego
não fica tão clara (na HQ ele é praticamente esquizofrênico). Outras partes ficam bem pobres também; na luta
contra o líder mutante, Batman “explica” os golpes para ele, como o corte com a faca da mão na testa (que faz sangrar) e
 o ataque ao deltoide (que paralisa o músculo). O efeito fica meio bobo em tela. A segunda luta, a propósito, mostra
 o Homem-Morcego aplicando golpes de jiu-jitsu, quebrando braço e joelho do oponente. Bem legal.
Outra opção incompreensível da animação foi literalmente cortar as cenas mais icônicas. Por exemplo, quando
 Batman surge pela primeira vez na HQ, dando um salto no vazio e mencionando que a chuva batiza seu peito,
esse momento não existe na animação. Sim, ele aparece pulando, mas não aquela cena! Aliás, todas as cenas de
página inteira, que são as mais marcantes, foram cortadas. Por exemplo, quando Robin abraça Bruce Wayne todo
 ferido na batcaverna ou quando Batman segura o corpo do general enrolado na bandeira americana. Fiquei esperando
 essas imagens e, quando elas não vieram…
O desenho mostra mais sangue que os filmes e a trilha sonora faz uma ligeira ponte com a trilogia de Nolan
(uma tentativa da Warner de mostrar unidade?), mas era preciso mais. Era preciso algo que arrebetasse a boca do balão,
 que não foi o caso. O Cavaleiro das Trevas – Parte 1 é uma diversão, não vai nada além disso. É um produto fraco
 para uma HQ que é considerado um dos marcos da produção mundial.
Alexandre Callari
Graduou-se em Letras. É escritor, tradutor, palestrante, aficionado por cinema e quadrinhos e atualmente é editor da DC Comics no Brasil. No passado também trabalhou com música e artes marciais. Autor de vários livros, dentre eles Apocalipse Zumbi – Os Primeiros Anos, Branca de Neve, Desvendando nelson Rodrigues e da série Quadrinhos no Cinema, ao lado de Daniel e Bruno. Proprietário de uma coleção de 15.000 quadrinhos antigos, Callari viaja frequentemente pelo país fazendo exposições das suas edições raras.

Amadora BD 2012 - Festival Internacional de banda Desenhada d Amadora 2012

Para os leitores constantes que estão em Portugal:

Você conhece o blog As leituras do Pedro? visite-o aqui !

Pré-Programa

AmadoraBD 2012 - Autobiografia
26Out-11Nov
23º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora 2012
Câmara Municipal da Amadora
A Festa da BD em Portugal
Entre os dias 26 de Outubro e 11 de Novembro, o Fórum Luís de Camões, na Amadora, é o ponto de encontro internacional da Banda Desenhada.
Destaques
A Autobiografia na Banda Desenhada
Exposição central dedicada às várias e fantásticas dimensões de cada autor e das suas histórias em banda desenhada.
A reflexão individual como reflexão social na BD contemporânea.
Spiderman
A capital da Banda Desenhada recebe mais um super-herói e seus amigos. Uma exposição que não vai querer perder.
Co-produção: Marvel, Fundação Franco Fossati e Museo del Fumetto, dell’illustrazione
e dell’immagine animata, Milão.

Paulo Monteiro, Ricardo Cabral e Ana Afonso
Uma nova geração de autores portugueses, com trabalhos publicados em Portugal
e no Estrangeiro, espera por si no Fórum Luís de Camões. Apareça.
Cyril Pedrosa
O álbum Portugal deste autor com ascendência portuguesa foi prémio FNAC em França.
O lançamento da obra em português, com a chancela das Edições ASA/Leya terá lugar no AmadoraBD.
AmadoraBD Júnior
Sábados e Domingos de manhã, no Fórum Luís de Camões.
Oficinas
Pinturas Faciais
É só escolher a pintura que mais gostas e o resto fica por nossa conta.
Todos os produtos são adequados e anti-alérgicos.
Modelagem de Balões
De todos os tamanhos e feitios em forma de flores, espadas, cães, chapéus, corações…
para distribuir às crianças.
Cinema de Animação
Vem conhecer e experimentar os jogos ópticos e as técnicas do cinema de animação.
Vais ver como é divertido fazer um filme.
Música Digital
Para criar os sons dos filmes de animação.
Com recurso a um computador e aparelhos electrónicos, os mais novos podem compor a música que dará vida aos filmes.
Oficina de Origami
A partir de uma folha de papel podes criar as figuras que quiseres.
Vem conhecer o origami, uma arte ancestral japonesa.
Fórum Luís de Camões
Núcleo Central de Exposições
Rua Luís Vaz de Camões – Brandoa — T  (+351) 214 948 642
Coord GPS: LAT 38°45’52.84”N / LONG 9°12’49.60”O
Seg a Qui, Dom e Feriado — 10:00h-20:00
Sex e Sab — 10:00-23:00
Autores Nacionais e Estrangeiros
Sessões de Autógrafos
Exposições
Debates e Colóquios
Feira do Livro
Novidades Editoriais
Espectáculos Musicais
Animação Infantil
O Festival pela Cidade
Para além do núcleo central do AmadoraBD, no Fórum Luís de Camões, existem outros espaços expositivos na Amadora e que são de acesso gratuito.
— Na Amadora
Maria João Worm
Prémio Nacional de Ilustração 2011
Constelations
Os dez anos da Maison des Auteurs, em Angoulême
Casa Roque Gameiro
Largo 1º de Dezembro 54 — Venteira — T  (+351) 214 369 058
Seg a Sab 10:00-12:30 e 14:00-17:30 / Encerrado Dom e Feriados.
A Peregrinação de Fernão Mendes Pinto
Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem
Av. do Brasil 52 A — Falagueira — T  (+351) 214 369 057
Seg a Sex — 9:30-12:30 e 14:00-18:00 / Sab e Dom — 14:00-19:00
A Pintura de Vitor Mesquita
Galeria Municipal Artur Bual
Av. MFA – Edifício dos Paços do Concelho — Mina — T  (+351) 214 369 059
Ter a Sex — 10:00-12:30 e 14:00-18:00 / Sab, Dom e Feriados 15:00-18:00
Amadora Cartoon
Recreios da Amadora
Av. Santos Matos 2 — Venteira — T  (+351) 214 927 315
Ter a Dom — 14:00-17:30 / Encerrado Seg
— Em Lisboa
Comic-Transfer
UrbanSketches Till Laßmann e Ricardo Cabral
ORG: Goethe Institute
Campo dos Mártires da Pátria 37 — 1169-016 Lisboa — T  (+ 351) 218 824 510
BDs Autobiográficas Francesas
Cyril Pedrosa e Mathieu Sapin
Instituto Francês em Portugal
Avenida Luís Bívar 91 — 1050-143 Lisboa — T  (+ 351) 213 111 400
Intervenções de grafiters e artistas de BD Amadora e Lisboa
Galeria de Arte Urbana da C. M. Lisboa

Conforme visto aqui


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

QUADRINHOS CONSTANTES - PINTURAS SUPER-HERÓIS

Saudações Constantes!

Jeremy Roberts é uma artista independente nascido em Ontário no Canadá. Jeremy desenhou uma série de super heróis dos quadrinhos e dos filmes, com uma digitalização e colorização de imagem perfeita. Podemos ver grandes personagens como Capitão Jack Sparrow, Spider-Man, Wolverine, Ciclope entre outros.


Saiba mais 

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