Saudações Constantes!
Olhos meus
Allan Júlio
Oh senhor,
Porque vejo nos olhos teus
Aquele olhar, cheio de adeus?
Porque são caudalosas as correntes
Levam a fé, levam gente
Visto aos olhos teus
Não sou nada
Oh meu Deus
Porque meus olhos
abrigam os breus
Tão longe da luz
dos olhos teus?
Já possui olhos ateus
Sem poesia, humano coração
Não há saudade, ou fraqueza
A realidade é abstenção
O que eu faço, então meu Deus?
Com os desejos, dos olhos meus?
Com os desejos
de meus olhos ateus?

Allan Constante não sabe o que vê, mas sabe que por sentir, se sente completo.