quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

POESIA CONSTANTE: OLHOS MEUS

Saudações Constantes!



Olhos meus                                             Allan Júlio     Oh senhor,  Porque vejo nos olhos teus  Aquele olhar, cheio de adeus?    Porque são caudalosas as correntes  Levam a fé, levam gente  Visto aos olhos teus  Não sou nada  Oh meu Deus    Porque meus olhos  abrigam os breus  Tão longe da luz  dos olhos teus?    Já possui olhos ateus  Sem poesia, humano coração  Não há saudade, ou fraqueza  A realidade é abstenção   O que eu faço, então meu Deus?  Com os desejos, dos olhos meus?  Com os desejos   de meus olhos ateus?













Olhos meus
Allan Júlio



Oh senhor,

Porque vejo nos olhos teus

Aquele olhar, cheio de adeus?



Porque são caudalosas as correntes

Levam a fé, levam gente

Visto aos olhos teus

Não sou nada

Oh meu Deus



Porque meus olhos

abrigam os breus

Tão longe da luz

dos olhos teus?



Já possui olhos ateus

Sem poesia, humano coração

Não há saudade, ou fraqueza

A realidade é abstenção


O que eu faço, então meu Deus?

Com os desejos, dos olhos meus?

Com os desejos

de meus olhos ateus?
 

Allan Constante não sabe o que vê, mas sabe que por sentir, se sente completo.