Saudações Constantes!
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
RESENHA CINEMA CONSTANTE: AMOR
Saudações Constantes!
Trailer legendado
P.s Assisti "Amor" sábado, no Belas Artes aqui em BH na sessão das 16:30hs. Aguardando o início da sessão deparo-me com o grande Pablo Villaça em pessoa, na mesa ao lado. Vencendo minha enorme timidez, educadamente me apresentei e confessei-lhe que sou um grande admirador de suas críticas e de seus videocasts! Sou leitor assíduo do cinema em cena e que era uma honra conhece-lo. Ele muito gentil, perguntou meu nome e agradeceu (percebi que meus elogios o deixaram um pouco encabulado). Só gostaria de deixar explícito o quanto agradável foi esse curto encontro, principalmente antes de ver um filme tão soberbo quanto "Amor". Sai do cinema com um misto de alegria por conhecer pessoalmente um grande profissional da critica cinematográfica e com a sensação de ter tomado um violento soco no estomago pelo filme e sua verdade escancarada! Além de um excelente almoço com meus colegas formandos e ex professores (em breve, futuros novamente) da faculdade de Biblioteconomia da UfmG tive o prazer da companhia da minha amiga Nívia Barbosa, conhecer o Pablo, e assistir esse grande filme... Sábado foi um dia muito bom e especial!
Saiba mais em:
Amor ganha palma de Ouro
Critica de Pablo Villaça
Uma mulher se senta na cadeira de seu pai, olha para o horizonte e seus olhos, totalmente parados, expressam uma solidão confusa e desajeitada. A casa, exceto pela presença (quase inerte) dela própria, está vazia. Não há outro som além do ensurdecedor silêncio. A tela se apaga, as luzes do cinema se acendem e sinto um redemoinho dentro de mim.
Como um soco.
Como um tiro de realidade disparado em minha cabeça, sem chance de escapar e muito menos de sobreviver.
Cru.
Cruel.
Magnífico!
O filme “Amor” (Amour, no original) filmado na França pelo diretor Michael Haneke (um diretor conhecido pela crueza e incomodo em suas obras) é o grande favorito ao Oscar de “Melhor filme estrangeiro”. Mas vamos por partes; primeiro a sinopse:
“Georges e Anne são octogenários, pessoas cultas, professores de música reformados. A filha, única vive no estrangeiro com sua família. Um dia, Anne é vítima de um incidente. O amor que une este casal vai ser posto à prova de forma crua e melancólica.”
Vale destacar a ESPETACULAR atuação de Emmanuelle Riva. Uma atriz que traz a marca do tempo e da experiência em cada sinal de seu rosto. Uma expressão de sabedoria em suas feições e um corpo que transmite de forma lenta e gradual, uma dolorosa transformação. Anne passa de uma pessoa ativa e culta para alguém que perde a memória, os movimentos, a vontade de viver, a lucidez e pouco a pouco, todo a integridade que tanto preza.
Falar mais sobre o filme e a interpretação dos atores (sim, Georges, interpretado com sobriedade e leve dose de melancolia por Jean-Louis Trintignant também merece destaque) é antecipar ao público uma experiência que deve ser pessoal e única.
Todos nós envelheceremos. Fato. A cada dia que vivemos é um dia a mais em nossas memórias e um dia a menos de vida. Mas... O que não é a vida, além de memórias? Se não temos memórias do que fomos, o que somos? Uma folha em branco, ou um pergaminho amarelado e envelhecido ao qual ninguém dá valor? Ou um livro em branco aguardando ser reescrito?
Amor nos mostra que a morte não é a maior das dores. Nem para quem se vai, nem para quem fica. Às vezes, a velhice e a ação do tempo pode nos ser ainda mais terríveis que a (muitas vezes consoladora) “indesejavel das gentes”. Nesse caso, a Morte não é somente uma saída, torna-se também uma amiga. Daquelas que nos acolhe, nos abraça e nos faz dormir em seus braços. Não despertaremos. Não viveremos. Não nos encontraremos. Mas não nos esqueceremos.
Várias cenas não saem da minha cabeça, para aqueles que não assistiram, atente-se as cenas onde o elemento “água” se faz presente. Como ela pode ser um sinal de mudança, de vida corrente, de uma existência parada ou de suspense infindável. Mergulhamos todos nós em um lago de tristeza, dor e melancolia. Ainda não consigo respirar. Mas vejo as coisas mais claras e nítidas. A tristeza transborda e me faz suar pelos olhos. É o fim.
E estamos gratos por termos um fim digno. Ainda sim, um fim. Ainda assim, digno!
Trailer legendado
Paz, luz e sabedoria Constantes!
Saiba mais em:
Amor ganha palma de Ouro
Critica de Pablo Villaça
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
POESIA CONSTANTE: OLHOS MEUS
Saudações Constantes!

Allan Constante não sabe o que vê, mas sabe que por sentir, se sente completo.
Olhos meus
Allan Júlio
Allan Júlio
Oh senhor,
Porque vejo nos olhos teus
Aquele olhar, cheio de adeus?
Porque são caudalosas as correntes
Levam a fé, levam gente
Visto aos olhos teus
Não sou nada
Oh meu Deus
Porque meus olhos
abrigam os breus
Tão longe da luz
dos olhos teus?
Já possui olhos ateus
Sem poesia, humano coração
Não há saudade, ou fraqueza
A realidade é abstenção
O que eu faço, então meu Deus?
Com os desejos, dos olhos meus?
Com os desejos
de meus olhos ateus?
Porque vejo nos olhos teus
Aquele olhar, cheio de adeus?
Porque são caudalosas as correntes
Levam a fé, levam gente
Visto aos olhos teus
Não sou nada
Oh meu Deus
Porque meus olhos
abrigam os breus
Tão longe da luz
dos olhos teus?
Já possui olhos ateus
Sem poesia, humano coração
Não há saudade, ou fraqueza
A realidade é abstenção
O que eu faço, então meu Deus?
Com os desejos, dos olhos meus?
Com os desejos
de meus olhos ateus?

Allan Constante não sabe o que vê, mas sabe que por sentir, se sente completo.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTE!
Saudações Constantes!
![[IMG]](http://img7.imageshack.us/img7/6355/1zldd1cjpg.gif)
13 voce não se cansa de falar dos Beatles cara?
Allan Constante não tem as respostas...As vezes, ele não sabe nem as perguntas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Diariamente, recebo mensagens dos Leitores Constantes sobre o Blog. Devido a minha recente inatividade, aumentam as dúvidas sobre a continuidade do nosso Constante. Não posso dizer quando, mas mudanças profundas acontecerão no Portal, ops...Blog (por enquanto). MAS O BLOG NÂO ACABOU!
Selecionei algumas perguntas dos leitores colhidas nos comentários e via-email. Vamos lá!
1 O Constante Poética vai acabar?
Lidia Cabral
Não querida, pelo contrário, o Constante permanecerá, apenas sofrerá algumas mudanças!
2 O Constante vai se tornar um blog só de quadrinhos?
Erico Gonçalves
Èrico, nunca foi a intenção do Constante se tornar um blog exclusivamente de Quadrinhos. Existem vários outros blogs e sites que tratam somente das nossas adoráveis Hqs (Universo HQ, MDM etc.).
3 O Allan Constante é o único que escreve para o Blog? Cadê a Nini, Popgirl e o Ediwayne?
XXX-Men
Meu caro mutante (espero que seu nome seja referencia aos X-men e não aos XXX... Rsrsrsrsrs., Eu realmente escrevo 99% dos posts...Os colaboradores Constantes possuem suas atividades paralelas e nem sempre podem contribuir com seus textos (muitas vezes polêmicos, não é EDYWAYNE?). A Nini Alba está concluindo a graduação, o Lucas Meirelles está trabalhando muito, A PopGirl em breve voltará, o Breno Camelo teve que se desligar, o Filipi já possui o Southern, a Simone, além do Cálida Poesia, estará conosco no Podcast, e o EdyWayne, bem...Ele é um caso à parte. Hehehe. A Leninha escreve mensalmente e possui diversos fãs e o Guilherme sempre que pode, ele aparece aqui, ok?
Todos os Colunistas Constantes e leitores constantes estão livres para escrever sempre que puderem e quiserem. OK?
4 E o Constantecast? Já gravaram? Não vai ter mais?
Sisi Seven
Ah, gravar podcast não nem o maior dos problemas, agora edita-los...Haja tempo e paciência...Aguardem, teremos a participação de muita gente boa!
5 O que podemos esperar do constante ano que vem?
Luka
Luka, muitas mudanças e periodicidade. J Intratividade é o caminho!
6 Porque vcs nao deixam o blog com mais noticias...Tipo omelete, jovemnerd etc?
NERD(@)
Querida, justamente porque já existem esses sites que realizam excelentes trabalhos. O foco do Constante sempre foi os comentários e os textos opinativos sempre foram o que mais gostamos de fazer. Continuo pensando que isso é o que nos faz ter a nossa identidade. Eventualmente comentaremos notícias, mas não é nosso interesse principal, beleza?
7 Porque vocês não respondem meus e-mails?
Anonimo
Respondemos TODOS os e-mails...Porque não respondemos o seu? Ora... Você postou como anônimo querido (a)!
8 O Constante tem o nome de ...Constante?
Glecilaine BH
Hehehehe... Humn...Não...Meu nome é Allan Júlio, mas decido a identificação com o blog, muitos me chamam de Constante (Podem chamar, eu até acho legal!) Já me chamaram de tanta coisa...heheheh Respondido?
9 Você ganha dinheiro com o blog?
V de ZOREA
V de ZOREA (Adorei o pseudônimo), ...Dinheiro, dinheiro...Acho que já ouvi falar disso...Nem me lembro sabe?
![[IMG]](http://img7.imageshack.us/img7/6355/1zldd1cjpg.gif)
10 Tenho alguns textos, crônicas poesias que fiz...Posso mandar ara o Constante publicar?
Escritor@
Olá querida! Porque ainda não nos mandou? Todos serão analisados e se aprovados, serão publicados, ok?Abração!
11 Constanti, vc tem namorada?
LOVER girl
Sim!
12 A Popgirl é ruiva mesmo? TO APAIXONADO!
POPMAN
Meu caro...Sim, ela é ruiva! Sim, elatem namorado. Sim, ele é nervoso. Sim....FUJA!!!!!!!!!!!!!!!!
12 Edywayne é o cara...Ele é o Constante?
Henrique Brew
Não Henrique. Ele não é ele...er...Ele não sou eu...Eu não sou ele, ele não é ele qye não sou eu...Ah...Vc entendeu (ou não)
Jaque
Não. Não me canso. J
Continuem mandando suas perguntas Constantes !

sexta-feira, 16 de novembro de 2012
POESIA CONSTANTE: É O QUE ME RESTA SER
É O QUE ME RESTA SER
Allan Júlio
Às vezes, sinto que sou a mentira mais sincera já dita por um pecador
E muitas vezes, acabo enganando-me por não ter nada a perder
É o que me resta ser
E mesmo sabendo,
que ser ator de si mesmo
que só ter fim, não começo
É o que me resta ser
Ainda sou o mesmo homem no espelho
Que a tudo enfrenta, exceto o medo
De não mais se reconhecer
Devo por fim, voltar a ser a mentira bendita
O resquício da alma aflita
Que eu tão bem sei fingir ser
É o que me resta ser
O coadjuvante de um livro mal escrito
E por ninguém mais lido
É o que me resta ser.
E mesmo sabendo,
que ser ator de si mesmo
que só ter fim, não começo
É o que me resta ser
Ainda sou o mesmo homem no espelho
Que a tudo enfrenta, exceto o medo
De não mais se reconhecer
Devo por fim, voltar a ser a mentira bendita
O resquício da alma aflita
Que eu tão bem sei fingir ser
É o que me resta ser
O coadjuvante de um livro mal escrito
E por ninguém mais lido
É o que me resta ser.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
CANÇÃO CONSTANTE: CHERISH - NINA SIMONE
Saudações Constantes!
Existem momentos em que uma música se torna mais que uma música (principalmente em determinados momentos da vida, se torna A música!). Já tivemos alguns exemplos nesse humilde blog (Confira AQUI e AQUI) mas por agora, ficaremos com a E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R CANTORA/MUSICISTA NINA SIMONE e sua canção CHERISH!
Como de praxe, vamos à pequena BIOGRAFIA da artista:
Eunice Kathleen Waymon nasceu em 21 de fevereiro de 1933 e faleceu em 21 de abril de 2003. Excelente pianista, exímia cantora e compositora estadunidense, teve seu nome artístico adotado aos 20 anos, como uma forma de esconder seu canto de "Blues", ou a "música do Diabo" de seus pais (pastores convictos e ultraconservadores). "Nina" veio de “pequena” - apelido dado por um namoradinho latino ("little one") e "Simone" foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, sua preferida.
Nina Simone, quando jovem, foi impedida de ingressar em um conservatório de música ultra conceituado na Filadélfia (EUA) por racismo e posteriormente foi perseguida por abraçar publicamente todo tipo de combate ao preconceito. Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande concertista pelo conservatório, Nina ficou algum tempo trabalhando como pianista em um bar foi obrigada a cantar para não perder o emprego. Nesse dia o mundo conheceu NINA SIMONE, como se batizou naquela ocasião. Suas músicas tornaram-se clássicas e sua voz imortalizou hits como "Aint Got No - I Got Life", "I Wish I Know How It Would Feel To Be Free", e "Here Comes The Sun", além de "My Baby Just Cares For Me" e outros.
Nina transitava com eficácia ímpar em grande diversidade de estilos, desde o Gospel, Blues, Soul, Pop... mas foi, principalmente no JAZZ, que Nina mais destacou-se. Uma de suas músicas, “Mississippi Goddamn”, tornou-se um hino ativista da causa negra e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmigham em 1963.
Nina esteve duas vezes no Brasil, inclusive gravando com Maria Bethânia. Nina era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição. Sempre dizia que queria morrer aos 70 anos, pois, segundo ela, "não haveria mais nada por que viver depois disso...". Nina morreu enquanto dormia na França, em 2003. Nina tinha 70 anos de idade.
A CANÇÂO
Cherish "é uma canção pop escrita por Terry Kirkman , lançada em 1966. A canção chegou ao número 1 nas paradas da Bilboard nos EUA em setembro do mesmo ano, permanecendo por 3 semanas. A única versão da mesma foi ligeiramente editada para remoção de um, dos dois "E eu lembro de você" - ver letra abaixo - linhas perto do fim da canção. Esta edição foi feito como um meio de impedir que a canção ultrapasse a marca de três minutos (!)- coisa rara nas rádios da época.
CANÇÂO CONSTANTE
A interpretação da Nina é o grande charme dessa canção. Baladas pop são comuns na Indústria, mas Nina não era uma artista comum e os versos dilacerantes exprimem uma dor, uma angústia, um intravável desencanto que é capaz de quebrar corações. Nina era uma diva, suas opiniões fortes eram marcas registradas. Suas opiniões sobre o amor (e o ser amado) são muitas vezes mordazes e melancólicas.
LETRA
"Cherish is the word I use to describe
All the feeling that I have hiding here for you inside
You don't know how many times I've wished that I had told you
You don't know how many times I've wished that I could hold you
You don't know how many times I've wished that I could
Mold you into someone who could...
Cherish me as much as I cherish you"
You don't know how many times I've wished that I had told you
You don't know how many times I've wished that I could hold you
You don't know how many times I've wished that I could
Mold you into someone who could...
Cherish me as much as I cherish you"
Estima é a palavra que eu uso para descrever
Todo o sentimento que eu tenho escondido aqui dentro para você
Você não sabe quantas vezes eu desejei que tivesse lhe dito
Você não sabe quantas vezes eu desejei que pudesse lhe abraçar
Você não sabe quantas vezes eu desejei que eu pudesse
Moldá-lo em alguém que eu pudesse...
Cuide de mim tanto quanto eu aprecio você
Todo o sentimento que eu tenho escondido aqui dentro para você
Você não sabe quantas vezes eu desejei que tivesse lhe dito
Você não sabe quantas vezes eu desejei que pudesse lhe abraçar
Você não sabe quantas vezes eu desejei que eu pudesse
Moldá-lo em alguém que eu pudesse...
Cuide de mim tanto quanto eu aprecio você
Nina exprime seu desencanto com o insucesso em ter (e não conseguir) ter por perto o homem que a completasse a ponto de querer ter o poder de "moldar" esse homem idealizado (ou não).
"Perish is the word that more than applies
To the hope in my heart each time I realize
That I am not gonna be the one to share your dreams
That I am not gonna be the one to share your schemes
That I am not gonna be the one to share what
Seems to be the life that you could
Cherish as much as I do yours"
That I am not gonna be the one to share your dreams
That I am not gonna be the one to share your schemes
That I am not gonna be the one to share what
Seems to be the life that you could
Cherish as much as I do yours"
Estima é a palavra que mais se aplica
Para a esperança em meu coração cada vez que percebo
Que eu não vou ser a única a compartilhar seus sonhos
Que eu não vou ser a única a compartilhar seus esquemas
Que eu não vou ser a única a compartilhar e que
Parece ser a vida que você poderia (ter)
estimo tanto o quanto faço para ser sua
Para a esperança em meu coração cada vez que percebo
Que eu não vou ser a única a compartilhar seus sonhos
Que eu não vou ser a única a compartilhar seus esquemas
Que eu não vou ser a única a compartilhar e que
Parece ser a vida que você poderia (ter)
estimo tanto o quanto faço para ser sua
Percebemos que Nina não anda com "boas companhias "rsrs. Esse homem que ela ama e deseja não compartilha de seus sentimentos. Convivendo com um amor não recíproco, sabendo que é alguém ausente na vida (e no coração) do ser amado, Nina apela para sua ultima alternativa, a esperança...
"Oh I'm beginning to think that man has never found
The words that could make you want me
That have the right amount of letters, just the right sound
That could make you hear, make you see
That you are drivin' me out of my mind"
Oh, eu estou começando a pensar que esse homem nunca foi encontrado
As palavras podem fazer você me querer
A quantidade de cartas, apenas o som incisivo
Isso poderia fazer você ouvir, fazer você ver
Que você está me guiando para fora da minha mente (de mim)
As palavras podem fazer você me querer
A quantidade de cartas, apenas o som incisivo
Isso poderia fazer você ouvir, fazer você ver
Que você está me guiando para fora da minha mente (de mim)
Em uma mudança rítmica incrível, Nina parece assumir também outra identidade. Essa "nova" Nina percebe que talvez seu homem idealizado não corresponda as suas expectativas. Talvez se ela insistisse com as palavras, as cartas e a música, ele até mudasse de ideia e veria o quanto ela o deseja, mas as ações (ou falta de ação) dele, acaba afastando-a de quem ela realmente é. Perder o amor é algo admissível, perder a si mesmo, o que lhe faz ser o que é, não.
MOMENTO CONSTANTE
"Oh I could say I need you but then you'd realize
That I want you just like a thousand other girls
Who'd say they loved you With all the rest of their lies
When all they wanted was to touch your face, your hands
And gaze into your eyes"
That I want you just like a thousand other girls
Who'd say they loved you With all the rest of their lies
When all they wanted was to touch your face, your hands
And gaze into your eyes"
Oh, eu poderia dizer que eu preciso de você, mas depois você perceberia
Que eu quero você como mil outras garotas (também querem)
Quem diria que eu lhe amava mesmo com todo o resto das suas mentiras
Quando tudo que elas queriam era tocar seu rosto, suas mãos
E olhar em seus olhos
Que eu quero você como mil outras garotas (também querem)
Quem diria que eu lhe amava mesmo com todo o resto das suas mentiras
Quando tudo que elas queriam era tocar seu rosto, suas mãos
E olhar em seus olhos
Nina exprime toda sua revolta/desencanto em versos que, se cantados por outra cantora menos talentosa, soariam simplesmente banais e tolos... Mas Nina é tudo, menos banal. Nina admite que não é o alvo do desejo de seu amado. O mesmo possui "mil garotas" ao seu lado (como também diria Roberto Carlos em "O calhambeque". Mesmo assim, Nina o amou, mesmo com suas mentiras, mesmo arrogantemente insensível, Nina queria algo mais do que "tocar seu rosto, suas mãos..." Nina queria amar (e ser amada).
"Cherish is the word I use to describe
All the feeling that I have hiding here for you inside
You don't know how many times I've wished that I had told you
You don't know how many times I've wished that I could hold you
You don't know how many times I've wished that I could
Mold you into someone who could
Cherish me as much as I cherish you"
You don't know how many times I've wished that I had told you
You don't know how many times I've wished that I could hold you
You don't know how many times I've wished that I could
Mold you into someone who could
Cherish me as much as I cherish you"
Estima é a palavra que eu uso para descrever
Todo o sentimento que eu tenho escondido aqui dentro para você
Você não sabe quantas vezes eu desejei que tivesse lhe dito
Você não sabe quantas vezes eu desejei que pudesse lhe abraçar
Você não sabe quantas vezes eu desejei que eu pudesse
Moldá-lo em alguém que pudesse...
Cuide de mim tanto quanto eu aprecio você
Todo o sentimento que eu tenho escondido aqui dentro para você
Você não sabe quantas vezes eu desejei que tivesse lhe dito
Você não sabe quantas vezes eu desejei que pudesse lhe abraçar
Você não sabe quantas vezes eu desejei que eu pudesse
Moldá-lo em alguém que pudesse...
Cuide de mim tanto quanto eu aprecio você
Nina retoma o tom e os versos do inicio da musica, porém, percebemos que algo sutilmente mudou... A sensação de aceitação da "derrota" é mais latente. Ela pede para ser cuidada tanto quanto ela cuidou dele. E apesar de cheias de beleza, suas preces não serão ouvidas por esse homem... E se não serão ouvidas por ele, talvez, não sejam ouvidas por mais ninguém. Quase conseguimos ver aquela mulher, que mostrou-se tão forte e capaz de alcançar sua independência sentimental, rebaixar-se ante ao seu sentimento, talvez o único elemento capaz de deixá-la inferiorizada a alguém. Esse complexo e (por vezes) doloroso sentimento de amor.
"And I do cherish you
And I do cherish you"
E eu te adoro
E eu te adoro
E eu te adoro
Cherish is the word
Estima é a palavra
E no principio, houve o verbo (a palavra) e ao final da canção, reside a estima (talvez) eterna de Nina ante ao amor (e ao desamor) de sua vida. Continuamos como começamos, porém, além da tristeza e da dor, temos a certeza que nada mudará, nem mesmo após uma canção/declaração de amor tão linda em uma voz não menos que magnifica. As vezes, o amor é cruel...E amar é um castigo!
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Paz, luz e sabedoria!
Allan Constante é admirador de belas vozes em belas canções...E mesmo com todas as decepções, continua acreditando no amor.
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