ESTRÉIA COLUNISTA CONSTANTE - CINEMA CULT: UM CONTO CHINÊS

Saudações Constantes!

É com muito prazer e honra que apresento a estréia de mais um Colunista Constante (não irei repetir a piada do cecê! rsrs) aqui no Constante Poética, o meu amigo Lucas Meirelles!!

Fazendo uma dobradinha Constante com Nini Alba (que você pode conferir aqui), nas resenhas dos filmes fora dos grandes centros de exibição, muitas vezes taxados de "alternativos". Mas já falei demais, vou deixar que o mesmo se apresente e demonstre com seu habitual bom humor e inteligência suas opiniões sobre o fantástico mundo do CINEMA CULT! E não se esqueçam Constantes, o espaço de comentários é o seu canal de comunicação conosco, use-o e abuse-o (não estou recebendo patrocínio de nenhuma grande rede de lojas...Eu garanto! :)  ).

Allan Constante

CINEMA CULT: UM CONTO CHINÊS 

Olá, Constantes!

Venho por meio desta... Sou o Lucas e esse é meu primeiro post, integrante do CINEMA CULT. Vi há umas três semanas o filme que abaixo resenho. Demorei muito para escrever, pois final de semestre não é fácil. Espero ter mais disciplina e mais constância aqui no Constante...

Pois então, aí vai:

FICHA TÉCNICA CONSTANTE
Título original:Un Cuento Chino

Elenco: Ricardo Darín, Muriel Santa Ana, Ignacio Huang, Javier Pinto

Duração:93 min

Ano de lançamento: 2011

Site oficial: http://www.uncuentochino.com.ar

Estúdio: Aliwood Mediterráneo Producciones / Castafiore Films / Gloriamundi Films / Instituto de Crédito Oficial / Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales / Instituto de la Cinematografía y de las Artes Audiovisuales / Pampa Film / Royal Cinema Group /

Direção e roteiro: Sebastián Borensztein

Já imaginou chegar num país onde você não fala nada da língua local?  Esse é um dos pontos do filme “UM CONTO CHINÊS”, de Sebastián Borensztein.

Não, Raul Seixas ainda não é você...

  A comédia, estrelada por Ricardo Darín, estrela de 9 em cada 10 filmes argentinos da última década, conta a história de um chinês chamado Jun (Ignacio Huang) que chega de um modo estranho na Argentina e apronta muitas confusões e transforma o cotidiano do comerciante ranzinza Roberto (Darín). Por não falar uma palavra em espanhol, Jun fala com Roberto (que tampouco fala chinês) com sinais, mímicas ou através de desenhos. Ambos se juntam para ajudar a vida do outro. O primeiro, com sua tranqüilidade e subserviência oriental, tentando entender a solidão de Roberto e este, com sua teimosia, tentando despachar o chinês para seu país de origem. Ainda tem uma história de amor antigo no meio entre Roberto e Mari (Muriel Santa Ana) que vai se desenrolando no decorrer da película.

Durante o filme aparece um passatempo do argentino que é colecionar manchetes e notícias bizarras. Lembrei na hora do livro “Anão vestido de palhaço mata 8”, e da antiga comunidade do Orkut, que resultou no livro. Pois uma dessas notícias envolve Jun e abre para dar mais entendimento aos outros elementos da comédia.

Evito ao máximo colocar spoilers (embora seja quase impossível), e termino com a enigmática cena inicial: um casal num barquinho, num lago. De repente o cara vai pedir a mão da moça em casamento quando uma vaca cai em cima dela.

Bom, no final, a vaca faz todo o sentido...

NOTA 0 a 10 : 9 CONSTANTES

É risada do começo ao fim. História bem contada, com uma ótima fotografia e o ótimo Ricardo Darín, que, se você ainda não viu nenhum filme dele, escolhe um aqui.


Até a próxima!

Lucas Meirelles quando não está avaliando as 1001 possibilidades de estilos de bigode, escreve sobre o circuito alternativo e para a Coluna CINEMA CULT!