sexta-feira, 16 de novembro de 2012

POESIA CONSTANTE: É O QUE ME RESTA SER





É O QUE ME RESTA SER
                     Allan Júlio

Às vezes, sinto que sou a mentira mais sincera já dita por um pecador
E muitas vezes, acabo enganando-me por não ter nada a perder

É o que me resta ser

E mesmo sabendo,
que ser ator de si mesmo
que só ter fim, não começo
É o que me resta ser
Ainda sou o mesmo homem no espelho
Que a tudo enfrenta, exceto o medo
De não mais se reconhecer

Devo por fim, voltar a ser a mentira bendita
O resquício da alma aflita
Que eu tão bem sei fingir ser

É o que me resta ser

O coadjuvante de um livro mal escrito
E por ninguém mais lido

É o que me resta ser.

6 comentários:

valery disse...

mas que triste constante

Jonathan Pereira disse...

Boa Tarde,

Vasculhando pela internet atrás de informações sobre Aguinaldo Timóteo, para um futura postagem do nosso blog, encontramos o seu. Viemos dar os parabéns pelo conteúdo e dizer que seu link já está inserido no nosso blogroll.

Nos visite em: http://oteatrodavida.blogspost.com

Abraços,

Jonathan Pereira

Constante disse...

VAlery, não diria triste, mas sem dúvida, um pouco melancólico! Obrigado pela visita!

Constante disse...

Jonathan, obrigado pela visita e comentário.Agradeço sua menção ao nosso humilde blog. Em breve o mesmo se modificará, por isso diminuimos as postagens. Volte sempre!

Anonymous disse...

pq vc é um mentiroso

Constante disse...

oBRIGADO PELO COMENTÁRIO "aNONIMA"!